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Foto do escritorSpirit Bird

Fevereiro e 4 dias na Escócia

Atualizado: 25 de abr. de 2020

Em fevereiro do ano passado apanhei as super promoções da Ryanair e decidi ir dar um saltinho à Escócia para visitar uns amigos que estavam lá a viver. Só pela companhia, a diversão estava garantida, no entanto sinto que não aproveitei o país da melhor maneira, o que deixa obviamente a promessa de lá voltar um dia.

A viagem começou com um voo do Porto para Edimburgo, apesar dos meus amigos estarem a viver em Glasgow, o que condicionou desde logo a nossa estadia em terras escocesas. Daí que tenha apenas passado umas horas a dormir no aeroporto e outro par de horas a visitar Edimburgo com uma mala de 10 kg atrás.


O facto de ser fevereiro não condicionou em nada a passagem por ambas as cidades, pois apesar do céu não estar sempre aberto, não apanhamos nenhum dia de chuva nem passamos muito frio.



Sobre Edimburgo:

Durante o tempo que lá estivemos apenas tivemos tempo para subir a duas colinas da cidade, sendo que numa delas está situado o castelo de Edimburgo. Ainda ponderamos em visitá-lo mas para além das 18 libras (cerca de 20 euros) que tínhamos que gastar não podíamos entrar com malas. Ainda aproveitamos para tirar umas fotos no topo dessa colina com os edifícios tão característicos da capital escocesa como plano de fundo assim como tiramos algum tempo para apreciar as casinhas do medieval centro histórico durante a subida.

A outra colina, chamada de Calton Hill tem uma série de monumentos alusivos à história da capital e uma vista incrível para toda a cidade.

Partimos para Glasgow de comboio a meio da tarde, sendo que a estação é mesmo no centro da cidade por isso não perdemos muito tempo a lá chegar.

Não me lembro ao certo do preço que paguei na altura pelo bilhete de comboio mas lembro-me que voar diretamente para Glasgow acabava por ficar muito mais caro do que voar do Porto para Edimburgo e depois apanhar o comboio para Glasgow.


Sobre Glasgow:

A cidade com mais população da Escócia é conhecida nomeadamente pelo seu comércio, universidade, vida noturna e arquitetura caraterística.

Adquiriu importância nomeadamente no século XVI devido à Revolução Industrial, tendo sido desde então um centro de comércio internacional e maior centro de compras do Reino Unido.

Neste sentido, vale a pena dar uma volta pelas ruas do centro da cidade e maravilharmo-nos com os edifícios imponentes do século XVI que dão lugar a cada loja, bar, restaurante ou até mesmo galeria de arte. Até porque Glasgow acabou por se tornar também um forte centro cultural.


Por estar com amigos que lá estavam a estudar, a visita à famosa Universidade de Glasgow era praticamente obrigatória. A verdade é que mesmo que assim não fosse aconselho imenso a visitarem-na pois parece saída de um dos filmes de Harry Potter. Para além disso, existe um museu da universidade no edifício principal onde podemos ver as invenções e descobertas feitas ao longo dos tempos por estudantes daquela universidade centenária.

Ainda nesta zona da Universidade, que acaba por ser um pouco desviada do centro da cidade, não pode faltar uma visita ao enorme jardim botânico, de entrada gratuita, onde se podem maravilhar com as diferentes espécies de fauna e flora que lá existem.


Outro local que não pode ser deixado por visitar nesta cidade (este já mais perto do centro) é a zona onde está situada a Catedral de Glasgow, o edifício mais antigo da cidade e catedral mais antiga da escócia. Junto a esta, está situada também a Necrópole de Glasgow que remonta o século XIX, numa pequena colina onde podemos vislumbrar a cidade e vaguear pelos milhares de túmulos que lá existem. Ambos os locais são de entrada gratuita.



Apesar de não ser a maior adepta de sair à noite, nomeadamente em contexto de viagem, acabei por conhecer a famosa noite de Glasgow e correr alguns pubs.

A verdade é que a noite de Glasgow é famosa por conseguir dar oferta a todo o tipo de público e por isso, mesmo não sendo adepta de sair à noite não é difícil de encontrar um bar onde gostemos realmente de estar. Desde ópera, techno ou simplesmente stand up comedy, tudo é possível encontrar na vida noturna desta cidade.

Para os amantes de música latina aconselho a visitarem o pub Revolución de Cuba, sendo que o nome por si só já indica o tipo de pub que é.


Estando quatro dias nesta cidade rapidamente visitamos a maior parte dos pontos de interesse que esta tinha para nos oferecer.

Apesar de estar nos planos aproveitar um dos dias para alugar um carro e visitar as Highlands onde está situado o famoso lago de Loch Ness, tal acabou por não acontecer. Assim sendo, termos passado quatro dias em Glasgow não foi a melhor opção pois podíamos ter aproveitado melhor o tempo para visitar outros locais fora da cidade ou até mesmo passar mais tempo em Edimburgo.


Resumindo:

- Edimburgo é uma cidade de cariz medieval que nos absorve na sua magia, daí que passar apenas uma tarde nesta cidade não faz jus àquilo que ela nos tem para oferecer;

- Tendo pouco tempo para visitar a cidade aconselho a visitarem o centro histórico e darem um saltinho à colina de Calton Hill;

- Glasgow é uma cidade cosmopolita cheia de vida tanto de dia como de noite, daí que devamos dar uma oportunidade a ambas as facetas desta cidade;

- Na minha opinião, numa ida a Glasgow não pode falhar a visita à Universidade e ao seu respetivo museu, à Catedral e à Necrópole;

- Ao visitar esta zona da Escócia, vale a pena alugar um carro num dos dias e visitar o famoso lago de Loch Ness. Pessoalmente, tenho pena de não ter tido essa oportunidade;

- Para visitarem a cidade de Glasgow basta cerca de dois dias de viagem, sendo que compensa, caso voem a partir do Porto, apanharem um avião para Edimburgo e daí apanharem o comboio de cerca de quatro horas para Glasgow.


E que o Brexit não nos impeça ou complique a nossa visita a terras escocesas para continuarmos a poder maravilhar-nos com elas!

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